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23/05/2010
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25/05/2010
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| Rio estuda aprofundar política de cotas |
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| Autor |
Mensagem |
luisfeliperasmuss
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Idade: 30Registrado em: Sábado, 13 de Janeiro de 2007
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Cheguei a conclusão de que ler merda não me leva a nada. Desisto.
Pedro, eu recomendo um tratamento para você. Sério.
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Gourmet Erótico
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Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005
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| PedroJungbluth escreveu: |
cara, você tá brincando? Dando uma bola dessas sendo que errou um monte no primeiro post? Tá todo feliz me acusando dos erros que você mesmo sabe que cometeu?
Baixa a bola.
E sinceramente, acho que o Gourmet abandonou por que viu os dados do rafael, sacou que tudo que ele afirmava de peito aberto como certo e absoluto estava errado, e viu que o que eu afirmava estava correto. E também que ele foi um completo imbecil ao me ameçar, como se ele fosse capaz de me dar um murro.
Daí aparece você, sem nenhum intuito de dar opinião, querendo apenas me atacar. Não tem mais o que fazer? Deixe assuntos mais sérios para quem tem cérebro, seu incapaz. |
EU NUNCA VI QUE VOCÊ ESTAVA CORRETO.
Vou pedir mais uma vez que você não seja covarde e não afirme coisas que eu nunca escrevi. Nelson Rodrigues uma vez afirmou que o covarde não se torna covarde, já nasce covarde.
Esse debate tomou um rumo covarde e canalha na medida em que você resolveu fazer valer sua razão manipulando textos, falseando informações e presumindo conclusões que eu nunca afirmei.
Vou manter minha opinião de que as cotas são ruins na maioria dos seus aspectos. Vou manter minha opinião de que as cotas tendem a agravar um problema que poderia ser resolvido pela raiz e não pelas consequências e sem preterir pessoas capacitadas num vestibular.
Presuma o que você quiser presumir, manipule como você preferir, mas saiba que face a face eu jamais admitiria essas suas palavras ofensivas.
Eu conheço canalhas como você, que se consideram proprietários da razão e que nunca admitem falhas. Manipular informação e distorcer uma mentira até que se torne verdade é algo covarde.
Você sabe muito bem que essa sua provocação tem o propósito de me manter no circuito de debates e arrancar de mim algum tropeço. Por isso essa sua provocação baixa, típica de um canalha covarde.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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jackelinediniz
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Administrador
Lost connecting people!!
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Gente acho q já deu ne?
já deu p cada um esclarecer seu ponto de vista, e vamo evitar comentários ofensivos e que não acrescentam em nada ao tópico.
EDIT:
Bom já saiu do debate faz tempo, se continuar é aviso e topico fechado.
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+ 1 Jack
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Mastercard
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Bom , depois de tudo que rolou nas páginas anteriores só me resta dar minha modesta opinião. Já aviso não vou entrar em ofensas pessoais nem perder o respeito por quem considero e até acho que , apesar do radicalismo, está certo em 90% das opiniões. Sim, Pedrinho, isto foi para você. 
Sou RADICALMENTE contra a política de cotas !
Por que ? Pelo simples motivo de que não vai resolver po*** nenhuma e além de tudo , vai maquiar a primeira afirmação e deixar pensar que nada mais é necessário ser feito na essência, lá no fundo de nossa desigualdade, onde realmente algo pode ser modificado pra sempre.
abraço a todos e respeito a opinião dos outros é carater básico a formação, Universitária ou não. 
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RVangelis
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Onde estão com minha cabeça?
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Ah gente, deixem de briga.
Cota essa!
(Sacaram? Sacaram? Sacaram?)
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luisfeliperasmuss
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| RVangelis escreveu: |
Ah gente, deixem de briga.
Cota essa!
(Sacaram? Sacaram? Sacaram?) |
nemri.
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Aloprado
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| luisfeliperasmuss escreveu: |
| RVangelis escreveu: |
Ah gente, deixem de briga.
Cota essa!
(Sacaram? Sacaram? Sacaram?) |
nemri. |
eupeidei (com todo o respeito)...
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PedroJungbluth
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Ao primeiro que me citou, o luis felipe:
Eu não lembro de ter lido nada, nada que você escreveu que tenha tido algum bom raciocínio, ou que tenha sido útil, ou adicionado algo. E não me refiro apenas a esse tópico. Até sua sugestão para meu tratamento é completeamente inútil, eu me trato, faço terapia, tomo meus remédios, e você não tem nada a ver com isso.
Aos demais:
Peço desculpas por ter ficado nervoso, o tal do mstrey realmente me tirou do sério. Ele entrou aqui só pra comprar briga, pirei.
Quanto ao Gourmet, desculpe, se você é cego, me enganei quanto a você, infelizmente. Não retiro nem uma vírgula de nada que disse, até mesmo quando quis amenizar a coisa e você solenemente ignorou. Só me citou quando eu tava nervoso, OK. Ah tá, e sou um covarde. Mas o que suas atitudes mostram sobre você? Uma absoluta insensibilidade. E você, sinceramente, colocaria para decidir questões socias uma pessoa insensível?? Você é tão insensível que os dados que o rafael mostrou, onde claramente cotistas tem desempenho superior aos não cotistas, não influenciou em nada sua opinião. É método científico básico, se a hipótese não se confirma na experiência, a hipótese está errada. Você, meu caro, está comprovadamente errado. Eu estou vendado e atiro a flecha, se ela vai acertar o alvo é uma questão sua.
Como foi ordenado pela moderação, retornemos ao assunto:
Eu já fui terrivelmente contra cotas. Mas foi um arroubo de momento. Vamos analisar o principal argumento:
Cotas mascaram o principal problema: falta de investimento na escola básica.
Falei sobre isso na primeira página, mas ninguém quis abordar o assunto. Ora, vamos lá, vamos destrinchar a questão... Alguém acredita que nos próximos 50 anos teremos alguma mudança no cenário educacional brasileiro?
Acreditam mesmo numa mudança histórica dessas? Aconteceria como? Quando os atuais ignorantes formados pelas nossa péssimas escolas estiverem no poder?
Analisem a câmara de deputados, vejam a formação da grande maioria lá. A maioria são radialistas, mas não formados em radialismo, e sim aquele muleque que tinha boa voz, foi fazer propaganda de pomada no rádio, acabou famoso na sua comunidade e entrou pra política. O povo, quanto menor sua cultura e educação, mais acredita em tal sujeito, que normalmente no seu discurso político usa de falácias como critícas aos políticos de situação falando dos problemas das vidas das pessoas, ou elogios à situação, daí falando das coisas boas da vida das pessoas simples, como festa, ajuda, vale-gás, bolsa família, etc. Pô, o Lula fez sua carreira assim, quando pessoas com idéias políticas viram que ele tinha boa voz para falar em público. Ele resume o tipo de político brasileiro.
Para esse tipo de político, educação é, no máximo, uma maneira de melhorar os produtos nacionais. Só isso. Não vem na educação vantagem cultural, aumento de dignidade e redução da miséria, pois eles mesmo não tiveram educação e ganharam grana mesmo assim. Não acreditam na educação, portanto investem menos ainda que as gestões anteriores.
Só vão investir no que? Em faculdades, pois essas são dominadas pelas pessoas que tem grana, a classe média pra cima, pois são os que conseguiram pagar educação e cursinho para seus filhos. Essas pessoas, os famosos donos dos meios de produção, os burgueses, a direita política, que tem seu espaço, tem seus direitos, acabam sendo os únicos que tem voz, tem pressão. Então cada vez mais o investimento total em educação é retirado da básica e colocado na universidade. Cada vez que os professores universitários públicos entram em greve e conseguem um aumento, algum aumento dos professores básicos é adiado. E se estes entram em greve, ninguém dá bola, pois se pobre ficar sem aula uns dias comemora, não vai reclamar com ninguém.
Assim, cada vez mais reforçado, o istema educacional básico vai perdendo investimentos. O pessoal aqui é contra as cotas e diz: ora, precisa investir em educação básica, ponto. Mas isso não resolve o problema, pois as mesmas pessoas que são contra as cotas recebem educação particular e não enxergam o problema que só aumenta. A educação básica pública é cada vez pior, e nenhuma atitude está sendo feita para mudar. E no atual sistema de eleger ignorantes, só podemos ver que só vai piorar. O gatilho está acionado, só existe piora a vista, e vocês propõe, como grande solução, que isso não vai acontecer.
De que maneira, e por favor, sejam objetivos, o sistema de cotas pode influenciar ou não nessa situação? Eu não vejo que colocando pessoas pobres e capazes na universidade, vá piorar a situação política futura. Só vejo que vá melhorar, e aí sim poderemos ter uma nova administração com políticas de educação básica, daqui, 50, 40, quem sabe até 30 anos. Antes disso é absolutamente impossível, temos muito o que piorar ainda.
Pois bem, propus uma nova discussão, baseada nas minhas idéias, portanto sujeito a falhas, e estou disposto a discutir. Se algupem me citar denovo, mostrando meu texto como sendo blá blá blá, o que foi duma tremenda ignorância e preguiça de me ler, e com isso todo mundo me ignorar solenemete, vergonha não é minha.
Se estão com a razão, pelo menos tentem, por alguns instantes me mostrar.
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luisfeliperasmuss
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| rafaelrss escreveu: |
Eu li muita besteira, li muita abobrinha, sei que todo mundo tem direito de dar sua opinião, mais se pelo menos a maioria lê se todos os post e contra-argumenta-se as coisas ficariam melhores... tanto que deixe de postar aqui pois achava há essa altura o tópico simplesmente estéril já que na sua maioria não havia uma troca de idéia e sim apenas uma afirmação de posições.
Realmente uma pena. 
Tinha até falado com Pedro, mais como pelo andar da carruagem esse tópico não vai durar muito devido alguns comportamentos em geral vou postar essa noticia abaixo antes que feche isso aqui, até lá espero quem sabe possa ser mais um argumento de discussão e não apenas luta de posições.
Mito derrubado: cota abre portas e revela talentos na universidade
Flávio Costa | Redação CORREIO
Os estudantes Gilcimar, Neomar e Ícaro Luiz têm mais coisas em comum do que a cor da pele. Eles dividem seu tempo entre o trabalho e o estudo e entraram na mais tradicional universidade baiana através do sistema de cotas. E têm ótimas notas.
O desempenho dos alunos cotistas jogou por terra um dos principais argumentos dos que são contrários às cotas nas universidades públicas, cujo projeto de implantação em todas as instituições federais de ensino do país foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Deputados, na última quinta-feira.
Gilcimar é um dos cotistas da Ufba. Cursa psicologia, tem boas notas e quer mudar outra realidade:
a falta de professores negros (Foto: Antonio Saturnino/ CORREIO)
Pelo menos é o que demonstra a pesquisa sobre impacto do programa de ações afirmativas na Universidade Federal da Bahia (Ufba). De um total de 57 cursos de graduação, em 32 os cotistas apresentaram rendimento igual ou melhor do que os não-cotistas no intervalo de notas entre 5,1 e 10.Um percentual de 56%. São ao menos quatro mil estudantes num universo que beira as 20 mil pessoas.
A pesquisa na Ufba revela ainda que, em 11 dos 18 cursos de maior concorrência no vestibular, os cotistas obtiveram coeficiente de rendimento igual ou melhor do que os não-cotistas. Entre eles, medicina, direito e jornalismo. Segundo explica o antropólogo Jocélio Teles, coordenador da pesquisa, o coeficiente de rendimento é a média aritmética de todas as matérias cursadas em um determinado período, varia de 0 a 10, e o limite de aprovação é de 5.
'Nunca tive dificuldade em acompanhar os assuntos em sala de aula. Na verdade, minha maior dificuldade foi encontrar meios de permanecer estudando, já que meu curso exige, às vezes, que se fique o dia todo estudando', explica o estudante do 4º ano de psicologia Gilcimar Santos Dantas, 28anos. Suas médias na maioria das matérias cursadas estão acima de 8. Ele foi o primeiro universitário da rua onde mora, no Beiru, um dos bairros com maiores índices de homicídios na cidade.
'Ao contrário da expectativa daqueles que se mostravam resistentes à implantação do sistema de cotas, e que temiam uma desqualificação do ensino pelo ingresso de estudantes, supostamente, despreparados n auniversidade, o desempenho dos cotistas revela resultados bastante animadores, nos cursos das diversas áreas de conhecimento', afirmou Teles, por e-mail, ao CORREIO. Ele é ex-diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba.
INSISTENTE Gilcimar entrou na universidade após seis anos de revezes em vestibulares. Diz não ter passado por constrangimento por ser cotista. Nos primeiros dois anos, dividiu o tempo entre as aulas e os empregos esporádicos até conseguir uma das bolsas disponibilizadas pela Ufba. Recebe R$300 para custear despesas de alimentação e transporte. Seu próximo passo é a pós-graduação.
'Não temos professores negros efetivos no meu curso e se discute a colaboração de pesquisadores negros para a psicologia. Quero mudar este quadro', revela. Os dados dos estudos são de 2005 e 2006, anos de início da vida acadêmica da primeira leva de cotista da Ufba.
A universidade começa a realizar no momento uma pesquisa mais abrangente sobre o tema. 'Os primeiros resultados estão previstos para serem conhecidos em dois anos', informa o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo Antônio Alfredo Guimarães.
Em maio passado, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou o resultado de um estudo que já havia concluído que cotistas apresentam rendimento similar ou até melhor em relação aos não-cotistas em 54 universidades públicas que têm sistema de cotas
Falta apoio para permanência
Maiores beneficiários com o sistema de reserva de vagas pelo critérios racial e social, mas longe de se considerarem satisfeitos. 'A universidade resolveu um problema: o do acesso. Possibilitar que o estudante negro e pobre chegue até o fim do curso é outro problema que não foi resolvido até agora'.
Quem fala é o mestrando em administração Ademário Júnior. Ele integra o Núcleo de Estudantes Negros da Ufba (Nenu), criado ainda em 2002, três anos antes da implantação do sistema de cotas. O grupo é uma espécie de representante do Movimento Negro Unificado (MNU) dentro da instituição e já chegou a ocupar a Reitoria para pressionar pela aprovação do programa de ações afirmativas.
'O programa não foi implantado na sua totalidade. Falta um restaurante universitário para que os estudantes pobres possam fazer suas refeições na universidade, falta um número maior de bolsas de estudo. E uma ouvidoria para que estudantes cotistas que passem por constrangimento na universidade possam denunciar essas situações', diz a cotista Jamile dos Santos Carvalho, 24 anos, estudante de sociologia.
O sistema de cotas foi implantado em 2005 e estabelece 36,55% do total de vagas da universidade para quem estudou em escola pública e se declara preto ou pardo. Outros 6,45% para estudantes de escola pública não-pretos. E 2% é reservado para os descendentes de índios.
O vôo de Ícaro teve destino certeiro: o curso de Medicina da Ufba
O caminho até o diploma da profissão mais concorrida no vestibular da Ufba é pedregoso para o estudante Ícaro Luiz Vidal dos Santos, 21 anos. Entre os obstáculos estão os caudalosos livros de medicina enfrentados com o cansaço de quem precisa trabalhar para se manter nos estudos. Não são poucas as noites em que dormiu estudando após a jornada dupla.
Ícaro trabalha e estuda: dedicação será paga com o diploma
(Foto: Marina Silva/CORREIO)
Soma-se a isso a dificuldade de adaptação a um novo ambiente, em que alguns professores criticavam abertamente o sistema de cotas. 'Tive um professor de microbiologia para quem todos os problemas da universidade eram culpa do sistema de cotas', diz o morador da Liberdade, bairro ícone da cultura negra de Salvador.
No começo, ele chegou a pensar em desistir, mas sua formatura representa a possibilidade de ascensão social da sua família. Servidor público desde o início do curso, Ícaro não pode se dar ao luxo de largar o emprego para estudar num curso onde o nível de exigência é um dos mais elevados. 'Sou um bom aluno, mas acho que poderia render mais sem o emprego. Mas não vou abrir mão dele nem da faculdade'.
Neomar é o melhor da turma
Filho de um gari e de uma dona de casa, o estudante de jornalismo Neomar Almeida Rosário, 21anos, em média geral 9, a maior da turma. O cotista tem pouco tempo para fixar os ensinamentos em sala de aula. Após o término das aulas, ele dispara para o Instituto do Meio Ambiente (IMA), em Mont Serrat, onde trabalha por seis horas.
Neomar estuda, trabalha e tem média 9 (Foto: Paulo M. Azevedo/ CORREIO)
Depois, viaja pelo menos uma hora até Pernambués, para casa. 'Como não tenho muito tempo para estudar, tento apreender ao máximo o que é dito em sala. Preciso otimizar o pouco tempo que tenho'.
(Reportagem publicada na edição de 23/11/2008 do jornal CORREIO)
fonte:
Correio da Bahia
O mais engraçado dessa reportagem é que ela foi feita pelo "Correio da Bahia" que pertence a "famiglia" de ACM
Foi o maior comentário na época aqui, onde não se acreditava que o correio jamais faria um reportagem dessa , pelo menos quem acompanha política e sabe o que eu estou dizendo.
Talvez fosse apenas efeito pós morte do patriarca  |
Só uma coisa, se são grandes talentos, então conseguiriam entrar normalmente sem cotas, ou será que esses grandes talentos tiraram vagas de outros por causa da raça?
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PedroJungbluth
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luis felipe, mais uma vez, denovo, o sistema de cotas é um sistema de afirmação. Não é um sistema matemático. Sem cotas, como você defende, essas pessoas dificilmente um dia teriam pensado em entrar numa faculdade.
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Gourmet Erótico
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"Pedro, sinceramente, acho que realmente você me deve desculpas e deve a todo o fórum pela falta de decência. Você é um sujeito inteligente e sabe muito bem que conduziu o debate maliciosamente e foi ardiloso, o que torna mais grave ainda o que você fez. Estávamos debatendo um tema delicado e obviamente polêmico. Qualquer garoto ingênuo teria entrado na sua e certamente incorrido em algum abuso, por culpa e intenção sua. Acho uma vergonha você jogar xadrez num tópico como aquele e sobre um tema tão sensível. Você poderia ter apenas defendido sua tese, mas nunca manipular e distorcer o que escrevi e o que outras pessoas escreveram. Você poderia fazer das suas brincadeiras retóricas em qualquer outro assunto, menos com a questão da cor. Você sabe muito bem que todo o seu discurso foi feito para incitar ódio e tentar converter em racistas quem é contrário às cotas. Não se faça de ingênuo."
Eu escrevi isso e já havia encerrado o debate em relação a você, Pedro. Mas você usou uma mensagem particular para me chamar de racista e continua me atacando publicamente, portanto vou responder isso publicamente.
Essa sua insistência comigo mostra o quanto seu discurso é autoritário e o quanto você se considera proprietário de uma razão absoluta. Você me lembra um certo Presidente que acha que a culpa é sempre dos brancos de olhos azuis.
A verdade é que as pessoas são diferentes. Se todos realmente fossem iguais nós não teríamos indivíduos e nem identidade. O fundamental nisso tudo é a existência de mecanismos que permitam a coexistência de todos os indivíduos, apesar das diferenças.
As cotas infelizmente não fazem isso. Primeiro por utilizar o critério da cor da pele, que é um critério que não atinge realmente os desfavorecidos. Apenas incidentalmente um negro é pobre, não existe uma correlação necessária.
Cara, já imaginou se resolvem fazer cotas nas provas do DETRAN? Seria tão insólito quanto criarem cotas para os brancos e japoneses em filmes pornôs.
A cor da pele não desiguala ninguém. Nem os brancos podem herdar um débito de antepassados que fizeram merda.
A mão da economia não vê cor, somente vê quem faz mais dinheiro. Atores negros estão fazendo montanhas de grana no cinema americano. O presidente dos estados unidos é negro. Nenhum deles chegou lá usando cotas.
As cotas é que são um mecanismo que tende a estimular o racismo. Mas o governo ignora isso, porque é uma medida que confere votos, é uma medida que 'inocentemente' ofende a própria democracia através do populismo e que tem o intuito de permanência no poder.
O branco pobre é o grande discriminado dessa grande e miserável política afirmativa, é quem mais vai sofrer, porque não tem o privilégio das cotas e ainda é vítima dela.
Eu gostaria de estar errado sobre as cotas. Gostaria que esse grande experimento inconsequente (na melhor das hipóteses) ou essa maldita política populista de perpetuação no poder tenha o efeito colateral de resolver problemas de discriminação da cor. Mas penso que os efeitos serão graves, porque mesmo as coisas pequenas, na política, têm repercussão grande.
Já que falamos de educação, o governo, se deveria é se preocupar em educar decentemente os policiais militares e seus próprios agentes que desviam, porque esses é que são os racistas. Deveria educar seus próprios militantes, que incitam o ódio.
Pedro, eu poderia gastar mais do meu tempo desmascarando você e seus argumentos indecentes, covardes, manipuladores. O mínimo que você poderia fazer era tratar com decência teses contrárias, mas acaba sendo mais fácil você simplesmente taxá-las de racistas e remodelá-las para depois chamar de racista quem discorda de você. Por razões práticas vou invocar um texto do Mainardi que mostra o quanto seu discurso tem elementos intolerantes, preconceituosos e grosseiros.
Diogo Mainardi
O quilombo do mundo
VEJA
Edição 2057
23 de abril de 2008
"O Supremo Tribunal Federal está julgando
a constitucionalidade das leis que instituíram
as cotas raciais no Brasil. É uma chance para
acabar de vez com o quilombolismo retardatário
que se entrincheirou no matagal ideológico
das universidades brasileiras"
Barack Obama, num debate eleitoral, na última quarta-feira, respondendo a uma pergunta sobre as cotas raciais:
– Se olharem minhas filhas, Malia e Sasha, e disserem que elas estão numa situação bastante confortável, então (raça) não deveria ser um fator. Por outro lado, se houver um jovem branco que trabalhe, que se esforce, e que tenha superado grandes dificuldades, isso é algo que deveria ser levado em consideração.
Barack Obama costuma mudar o discurso de acordo com a platéia. O que ele disse a uma platéia branca em Filadélfia pode perfeitamente ser desmentido daqui a uma semana, diante de uma platéia negra numa igrejinha batista, no interior da Carolina do Norte. Mas o fato é que ele quebrou um tabu e defendeu abertamente o fim das cotas raciais. O poder público, segundo ele, tem de ajudar os pobres em geral, conforme os méritos de cada um, e não os negros em particular.
O Brasil macaqueou o sistema de cotas raciais dos Estados Unidos. E macaqueou tarde, num momento em que o próprio candidato negro à Casa Branca já admite aboli-lo. O Supremo Tribunal Federal está julgando a constitucionalidade das leis que instituíram as cotas raciais no Brasil. É uma chance para acabar de vez com o quilombolismo retardatário que se entrincheirou no matagal ideológico das universidades brasileiras.
O ministro Carlos Ayres Britto deu um voto a favor do sistema de cotas raciais, argumentando o seguinte: "É pelo combate a situações de desigualdade que se concretiza o valor da igualdade". Isso se aplicaria se a desigualdade se originasse na universidade. A gente sabe que a realidade é outra. A gente sabe que a desigualdade nasce no ensino básico, e é lá que ela tem de ser combatida. A má qualidade da escola pública cria uma casta de párias analfabetos, os intocáveis da tabuada, dalits brancos e negros, que nunca poderão se igualar aos que estudam na escola particular.
É desolador ter de repetir sempre a mesma lengalenga. E a lengalenga é: o Brasil gasta dinheiro de mais na universidade e dinheiro de menos no ensino básico. Se é para macaquear os Estados Unidos, temos de macaqueá-los por inteiro. A universidade pública americana cobra mensalidade dos alunos. Quem pode pagar, paga. Os outros se arranjam com bolsas, empréstimos ou bicos. Se o Brasil fizesse o mesmo, cobrando mensalidade na universidade pública, sobraria mais dinheiro para investir onde importa: no bê-á-bá.
O sistema de cotas raciais foi rapidamente introduzido na universidade brasileira, beneficiando-se de um ambiente que sempre soube acolher as idéias mais regressivas, como o petismo bandoleiro e o parasitismo estatal getulista. O Brasil se refugiou no passado. O Brasil é o quilombo do mundo.
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doug.manoel
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Burn, motha' fucka'
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Vou ter que fechar o topico? Ta descambando de novo...
Mais uma ofensa de quem quer que seja e vai pra fuselagem.
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Tem sempre um babaca falando merda.
- Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09
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guicn
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| Gourmet Erótico escreveu: |
A verdade é que as pessoas são diferentes. Se todos realmente fossem iguais nós não teríamos indivíduos e nem identidade. O fundamental nisso tudo é a existência de mecanismos que permitam a coexistência de todos os indivíduos, apesar das diferenças.
As cotas infelizmente não fazem isso. Primeiro por utilizar o critério da cor da pele, que é um critério que não atinge realmente os desfavorecidos. Apenas incidentalmente um negro é pobre, não existe uma correlação necessária.
[/i] |
Concordo plenamente. Essa ideia sem sentido de nivelar todo mundo é absurda. É a base do marxismo e do populismo. Por estarmos num país tão pobre, nossos "intelectuais" ainda consideram essa hipótese sem sentido válida, mas não percebem que isso apenas agrava a situação.
Sobre o critério da cor de pele, esse já foi desmascarado como sendo falso. Não faz nenhum sentido definir alguém como de raça diferente apenas por ter outra cor de pele.
Se é para ajudar, que seja os pobres. Brancos e negros. Uma das políticas do governo que acho válida, é o PROUNI. Apesar da prova ser ridícula, seu objetivo é muito mais válido que as cotas e não premia pela cor da pele, e sim pelo desempenho na prova aliado com a renda baixa, sendo negro ou branco. Há cotas, mas numa porcentagem muito pequena se comparada ao restante. Praticamente todas as vagas são disputadas por qualquer aluno, sendo de qualquer cor.
Podemos discutir se a renda determinada é muito baixa ou se a prova do ENEM é muito fácil, mas as distorções são muito menores e favorecem quem realmente não tem condições de pagar. O melhor é que quem assume é a iniciativa privada, o que onera menos a máquina estatal. Há mais condições de sobrecarregar uma universidade particular do que uma pública. Não há dúvida disso.
PS: Ótimo texto do Mainardi.
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PedroJungbluth
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Diogo Mainardi não se lê. Não tem mérito nem para servir a minha bunda depois que evacuo. Vai ler Sartre, vai ler Platão, vai ler Sócrates, devia ter vergonha de ler um lixo desses e ainda mostrar que não consegue entender. Mainardi vende revistas, acha mesmo que ele acredita nisso que escreve?
Existe sim uma diferença entre raça e cor. Existem definições oficiais para isso. Um negro albino, mesmo não sendo preto, é um negro.
Gourmet, infelizmente você resolveu insistir no seu péssimo e absurdo argumento racista. Na sua opinião, negros ganham dinheiro com filmes pornôs. Se isso não é racismo, não sei mais o que é. Definitivamente, ao falar um absurdo desses, você se transforma num criminoso.
Ora, nem todo negro tem pau grande, nem todo branco tem pau pequeno. Nem todo negro precisa se sujeitar a fazer pornô. Seu argumento racista, preconceituoso, tenta a todo custo fazer uma relação entre a genética e a posição social. Não se trata de um incidente genético os negros terem se acumulado em favelas, é um fator social e cultural. Fatos que comprovam isso estão em qualquer livro de história.
Não existe uma relação necessária e obrigatória para a posição dos negros como pobres. Mas existe uma relação obrigatória entre dificuldade social, sim.
Dois adolescentes negros no rio grande do sul, filhos de um engenheiro, de classe média alta, estavam correndo na rua para chegar no hora do vestibular. Vários outros adolescentes, também atrasados, corriam na mesma rua, na mesma direção.
Esses adolescentes negros vestiam roupas caras e novas. Foram parados pela polícia antes de entrar no portão do vestibular, e quando disseram que estavam com pressa, foram obrigados a ficar mais de meia hora na parede, sob intensa humilhação.
Os policiais, que alegaram desconfiar de pessoas correndo, como fugindo de um crime, não sofreram qualquer sanção.
Ainda bem que não existe racismo no Brasil. Ainda bem que não existe nenhum problema como esse para ser corrigido.
Gourmet, sua argumentação é de um jurista, maquinal, insensível, e incapaz. E dessa maneira, apenas, que você desvia de uma clara situação de crime de racismo. Mas você é um criminoso, é o típico racista brasileiro, o que cumprimenta negros, fala com negros, é amigo de negros, mas não consegue vê-los como iguais.
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jackelinediniz
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